segunda-feira, janeiro 09, 2006

Desde que o mundo é mundo, já se ouve relatos parecidos. Ta na bíblia, na Grécia antiga, deve estar em algum lugar nos vedas... mas, tomou forma mesmo, na invenção do romantismo - culminando com o crássicu “Os sofrimentos do jovem werther ”... todo mundo afirma a mesma coisa: se relacionar é uma merda.

Não adianta. ou vc fica esperando o telefone tocar ou ele toca e vc não quer atender.

Será que é pra se acostumar com isso?

Tive uma conversa muito franca com um amigo na qual, depois de bons devaneios – com tópicos citados mais abaixo - ele me convenceu a dar uma chance ao mal falado amor.
Debatemos também, sobre as possibilidades de se divertir a dois socialmente e, é claro, sem gastar muito(tanto dinheiro, quanto o saco – tipo, ir a boates... tsc), a discussão culminou quando fui acusado de satanista ao refutar as singelas alternativas alegres e ensolaradas, levantando a bandeira para ejaculação na face, como sinônimo de diversão a dois.

Eu pensei em escrever “ejaculação facial”, mas, sei lá, acredito não ser a mesma coisa. O Google confirmou, em imagens e vídeos, que o termo procede, mas, morfológicamente falando, uma espinha sendo espremida, tem mais a ver com o "ejacular facialmente" do que com uma "ejaculação na face" - no caso, o conteúdo multimídia exibido e mundialmente cultuado(palavras minhas).

Acredito que esse termo deve ter sido cunhado por alguém que devia estar sob a influência direta do contexto(que não deixa de ser uma Droga – a cure for pain, pra alguns e, porque não, algumas), bem, tirando por mim, eu mal consigo respirar, quanto mais elaborar uma expressão que, por ventura , se tornaria uma moda infame, sinônimo de expressão máxima de algum mal contagiante vigente.

O Grande e improvável porém a ser relatado neste texto, seria a respeito da minha crença cega no amor.
(o parágrafo anterior a esse era sobre sexo anal, quer dizer, sobre o cu feminino em si. Acabei me auto tolindo pois o que eu tenho a dizer no próximo é muito mais alegre e ensolarado. ai não combinou muito, pois, cu's não tem nada de ensolarado. Alegre... talvez.)

Eu tenho que acreditar no amor. Com a merda que anda rolando por ai, nego ainda ter a coragem de ter um filho(clichê)... ou , com o numero de buceta solta por ai, nego se prestando a abstinência da putaria radical e se assentando(clichê)... ou, no meu caso, investir anos de vida numa futura pessoa que vai te tratar mal(igual, vira e mexe eu trato os meus pais) enquanto existe 45235456 de lugares pra se conhecer, livros pra ler, filmes pra ver, gente pra se comer.... tudo me leva a acreditar no amor e que um dia eu vou ser normal. Ter uma mulher normal. Um sexo normal. Um carro normal. Um trabalho normal... ser normal. Igual a todo mundo. Em nome do amor.